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quarta-feira, 21 de maio de 2014

XVII Congresso Brasileiro de Ergonomia

A Associação Brasileira de Ergonomia – ABERGO realizará no campus da UFSCar em São Carlos/SP, no período de 15 a 19 de Setembro de 2014, o 17º. Congresso Brasileiro de Ergonomia, onde estarão reunidos professores, pesquisadores, profissionais de ergonomia e áreas afins, pós-graduandos e graduandos para apresentarem os desenvolvimentos recentes no campo disciplinar e para refletirem sobre a temática central do evento: Transversalidade da Ergonomia e Competitividade.

O 17º Congresso Brasileiro de Ergonomia deverá reunir cerca de 600 profissionais para debater temas ligados à ergonomia e entre os conferencistas convidados encontram-se importantes nomes da Ergonomia a nível Mundial.
O programa consistirá de conferências internacionais, mesas-redondas, sessões coordenadas, sessões técnicas, sessões técnicas de artigos, sessões técnicas de posters. Além das atividades técnicas e científicas o Abergo 2014 irá realizar atividades de caráter cultural em torno da temática: trabalho e cultura.
Paralelamente ao evento acontecerá a Feira de Ergonomia, com exposição de empresas especializadas em ergonomia, consultorias, instituições de pesquisas e editoras interessadas em apresentar seus produtos e serviços.
Esta mostra funcionará em 04 dias (16, 17, 18 e 19 de Setembro de 2014) entre 08h30 e 22h.
O evento é uma realização da ABERGO – Associação Brasileira de Ergonomia, com apoio da UFSCar, organização da Proteção Publicações e Eventos Ltda. e promoção da Revista Proteção.





segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Empresa é condenada por adoecimento de trabalhador

A multinacional Hollingsworth do Brasil, que produz terminais elétricos, foi condenada em R$ 1 milhão por expor seus empregados a insalubridade e riscos ergonômicos. A sentença foi dada pela 9ª Vara do Trabalho de Campinas em ação do Ministério Público Trabalho.

Na mesma ação, o médico da empresa foi condenado a pagar R$ 200 mil por sonegar a emissão de Comunicações de Acidente de Trabalho (CATs), o que impossibilita o afastamento do trabalhador pelo INSS.

A companhia foi acionada em juízo após investigações do MPT que constataram más condições de segurança e medicina do trabalho, com registro de doenças causadas por esforço repetitivo, como Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT) em fábrica em Campinas.


Obrigações - Com a decisão, a Hollingsworth deve elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, informando aos trabalhadores a respeito dos riscos profissionais de suas atividades e fazer análises ergonômicas.

O trabalho inclui a implantação de programas de prevenção para evitar novos acidentes, criação de equipe médica e emissão de comunicações de acidente de trabalho (CATs) em caso de acidente ou suspeita. A sentença prevê um total de 14 obrigações, que incluem o fim do assédio moral.

Todos os profissionais afastados por lesões devem ser realocados em atividades compatíveis à sua capacidade física

O descumprimento de qualquer obrigação acarretará o pagamento de multa diária de R$ 2 mil por infração e por trabalhador atingido.




     

          

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Boa postura e ergonomia contra a L.E.R.


Notícia publicada no site: http://www.medicina.ufmg.br/noticias/?p=30943



Modificar as condições de trabalho utilizando critérios ergonômicos, cuidar da postura, pausas de dez minutos a cada hora durante o trabalho são pequenas atitudes que podem prevenir a Lesão por Esforço Repetitivo (L.E.R.). 
Conversar sobre as situações que estejam gerando mal-estar e ansiedade também é uma dica da professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social, Ada Ávila, para evitar os distúrbios musculoesqueléticos ocupacionais, que estão no primeiro lugar nas estatísticas de doenças profissionais em países industrializados.
A especialista caracteriza a doença como incapacitante, ou seja, o individuo que possui a lesão tem de se afastar imediatamente do trabalho, porque a exposição agrava ainda mais a lesão. “A principal dificuldade que encontramos no tratamento da L.E.R. é o afastamento. Não necessariamente o desemprego, mas sim da quebra brusca na rotina” conta a professora, que também é autora do livro “Lesões por Esforços Repetitivos: guia para profissionais de saúde”. Ada explica quais as causas da L.E.R., como identificar e qual o tratamento para a doença.
Causas
De acordo com a professora, os principais fatores de risco são uso de força e esforços físicos excessivos, repetitividade dos gestos e dos movimentos, posições extremas e vibrações originadas de máquinas.
Os principais distúrbios que entram na gama da L.E.R., segundo a especialista, são as inflamações dos tendões dos antebraços, punhos e ombros, em trabalhadores que realizam trabalho repetitivo e usam de uma postura estática por exigência da tarefa.
Fases
O distúrbio é divido em quatro fases, e cada uma é caracterizada por sintomas específicos. Na primeira fase, a dor aparece apenas durante os movimentos e é difusa, ou seja, não é possível definir exatamente que parte do corpo está doendo. Na segunda fase a dor se torna mais persistente. Se a L.E.R. for identificada nessas primeiras fases pode ser curada facilmente.
A partir da terceira fase a doença passa a ser crônica, dificultando sua cura. A dor se manifesta em forma de pontadas e choques, e não passam mesmo quando em repouso, o que pode causar insônia. As inflamações se tornam um processo degenerativo, que pode afetar os nervos e os vasos sanguíneos de maneira prejudicial. Na quarta e última fase, os processos infecciosos podem causar deformidades, como cistos, inchaços e perda de força nos membros. A dor pode se tornar insuportável, e até atividades comuns da vida diária, como escovar dentes e cabelos, tornam-se impraticáveis.
Tratamento
O tratamento da doença varia de acordo com a região atingida, o que leva ao primeiro passo para o diagnóstico: localizar qual a parte afetada (tendão, nervo, musculatura). O próximo passo é saber a gravidade da lesão, para indicação de um tratamento adequado, que pode ser fisioterapia e medicação orientada pelo médico.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Hipertermia

Interessante:



A OSHA (Occupational Safety and Health Administration) lançou uma cartilha informativa a respeito de Hipertermia. 

O foco é orientar os trabalhadores sobre o problema, apontando causas, sintomas, e como agir.

http://www.osha.gov/Publications/osha3417-sp.pdf